Bianca Almeida


A reabilitação fisioterápica tem importante potencial no tratamento, objetivando, fortalecer, os músculos do assoalho pélvico,como também reeducar os pacientes com disfunções uro-ginecologicos , prevenindo o surgimento de futura incontinência, ou mesmo, de prolapso uterino; cistocele; uretrocele; retrocele e enterocele . A fisioterapia também tem como objetivo, reeducar a bexiga; intervir no pré e pós-operatório intensificando os resultados cirúrgicos obtidos e melhorar a qualidade psico-social , inclusive sua auto-estima, e a qualidade de vida desses pacientes. A fisioterapia tem se mostrado um excelente tratamento coadjuvante para a incontinência, fortalecendo os músculos que sustentam a bexiga e a uretra. A fisioterapia atua tanto com disfunções urológicas femininas como também masculinas.


TECNICAS MANUAIS


Consta de técnicas de contra resistência como também de streching reflex,importantes para o despertar das estrutura do assoalho pélvico .

Consta de técnicas de contra resistência como também de streching reflex,importantes para o despertar das estrutura do assoalho pélvico .

REEDUCADOR
Dispositivo intra-cavitario que permite uma boa percepção dos movimentos musculares durante os exercícios passivos e ativos realizados pelas pacientes no consultório.
EXERCÍCIOS DA MUSCULATURA PÉLVICA:

A cinesioterapia utiliza exercícios para fortalecimento dos músculos perineais e abdominais, baseada no preceito de que os movimentos voluntários repetidos do músculo estriado proporcionam aumento da força muscular, melhorando o tônus do esfíncter periuretral. Os exercícios perineais, também conhecidos como Exercícios de Kegel, são úteis tanto para o tratamento da Incontinência Urinária quanto para a urge-incontinência. O Dr. Kegel observou que os exercícios melhoravam não só a continência mas também o prazer sexual. Os exercícios são muito atraentes, porém é preciso salientar a necessidade de motivação para a obtenção de bons resultados, uma vez que os exercícios devem ser realizados constantemente e por toda a vida. Assim, o tratamento exige do Fisioterapeuta disposição para orientação e apoio constante para conseguir resultados satisfatórios. Os exercícios terapêuticos são realizados com auxílio dos recursos terapêuticos da bola Suíça e TheraBand.
Dentro da atividade cinecioterapeutica encontram-se os exercícios Hipopresivos , específicos para manter a biomecânica pélvica adequada entre o assoalho pélvico e estruturas músculo esqueléticas da cintura pélvica.

USO DE CONES VAGINAIS


Bolas de Bem Wa


O fortalecimento dos músculos do soalho pélvico através da reeducação perineal tem-se revelado apropriada numa série de mulheres com incontinência urinária, constituindo a base da terapêutica conservadora. Esta técnica consiste na utilização de um conjunto de cones de tamanhos iguais, mas de peso crescente, com forma anatômica que permite a sua introdução na vagina. A ação reflexa automática da musculatura do pavimento pélvico proporciona uma fisioterapia interna que rapidamente restabelece o tônus muscular interessado. A recuperação será notada ao fim de duas a três semanas, momento este em que se recomenda a utilização de pesos superiores, a fim de poder continuar a melhoria do processo.

BIOFEEDBACK

Dentre as formas de tratamento encontramos o Biofeedback, que juntamente com a reeducação através da terapia Behaviorista de contração muscular, pode ajudar a fortalecer os músculos necessários para manter continente a bexiga. O Biofeedback atua através do condicionamento operante e recrutamento dos receptores proprioceptivos dos fusos musculares do assoalho pélvico. Sendo assim, o tratamento será aplicado na musculatura do assoalho pélvico associado ao Behaviorismo, que preconiza a contração muscular, fortalecendo os músculos necessários para manter continente a bexiga, com a finalidade de proporcionar a estas pacientes uma melhor qualidade de vida. Este tratamento trata-se de um método não invasivo.
Em revisão feita sobre incontinência urinária estabeleceram-se provas de que o poder do Biofeedback reside em sua capacidade para treinar os pacientes no desenvolvimento de maior sensação de controle e domínio da bexiga, reduzindo assim significativamente o medo, a ansiedade, o isolamento e a desesperança dos pacientes (STEIN,1995).

Este recurso é aplicado com um balão pneumático intra-vaginal e um sistema informatizado,
assim, quando a paciente contrair corretamente a musculatura perineal haverá uma representação auditiva ou visual informando se os músculos corretos estão se contraindo e também a intensidade das contrações. Os resultados aparecem depois de seis a oito semanas, com exercícios realizados uma ou duas vezes por semana .


ELETROESTIMULAÇÃO:


A terapêutica conservadora é realizada através de técnicas que visam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, pois a disfunção muscular representa importante fator etiopatogênico da incontinência urinária de esforço, também utilizado nas incontinências de hiperatividade vesical e incontinências mistas. O nervo pudendo é um nervo eferente tanto par ao assoalho pélvico como para o esfíncter estriado peri-uretral. Sua lesão pode ocasionar insuficiência dos elementos de sustentação, bem como o relaxamento da musculatura peri-uretral, comprometendo a integridade do assoalho pélvico e determinando, assim, o desencadeamento da incontinência urinária. Considerando a etiologia neuromuscular da incontinência urinária de esforço, vários tratamentos foram propostos com o intuito de restabelecer a função muscular e nervosa, sendo a eletroestimulação uma dessas alternativas terapêuticas. a eletroestimulação é um exercício passivo, ou seja, uma forma de exercitar a musculatura perineal sem “fazer força” . O tratamento é realizado introduzindo-se na vagina um eletrodo que se assemelha a um absorvente interno. O eletrodo é ligado a uma fonte geradora de impulsos elétricos que promovem a contração da musculatura perineal, eles aumentam a força de contração do músculo elevador do ânus, o comprimento funcional da uretra e melhora a transmissão da pressão abdominal. É importante salientar que o tratamento não apresenta efeitos indesejáveis e que nos casos de falha não haverá prejuízo para uma eventual cirurgia.
Bianca Almeida


A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.


A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

Como surge o câncer de próstata?
O câncer da próstata surge quando, por razões ainda não conhecidas pela ciência, as células do órgão passam a se dividir e a se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor. A grande maioria desses tumores cresce de forma tão lenta que não chega a dar sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Alguns, porém, podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte.

Como prevenir o câncer de próstata?
Até agora, não são conhecidas formas específicas de prevenção do câncer da próstata. No entanto, sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o desenvolvimento de certas doenças, entre elas o câncer. Deste modo, é importante:
• fazer no mínimo 30 minutos diários de atividade física;
• ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
• reduzir a quantidade de gordura na alimentação, principalmente a de origem animal;
• manter o peso na medida certa;
• diminuir o consumo de álcool;
• não fumar.

Quem apresenta mais risco de desenvolver câncer de próstata?
Os dois únicos fatores confirmadamente associados ao aumento do risco de desenvolvimento do câncer de próstata são a idade e história familiar. A grande maioria dos casos ocorrem em homens com mais de 50 anos e naqueles com história de pai ou irmão com câncer de próstata antes do 60 anos. Alguns outros fatores, como a dieta, estão sendo estudados, mas ainda não há confirmação científica.
Quais os sintomas do câncer de próstata?
Os principais sintomas relacionados ao câncer de próstata são:
• presença de sangue na urina;
• necessidade frequente de urinar, principalmente à noite;
• jato urinário fraco;
• dor ou queimação ao urinar.

A presença de um ou mais destes sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias doenças podem ter sintomas semelhantes. Por isso, é muito importante a visita ao seu médico, para esclarecimento diagnóstico, tão logo os sintomas surjam. Esta é a melhor forma para se chegar ao diagnóstico precoce do câncer da próstata.


FONTE: INCA
Bianca Almeida


Epidemiologia

O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.
Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade.

Fatores de Risco

Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos.

História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Sintomas

O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional, freqüência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta ultra-sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal.

Tratamento

O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

Detecção precoce do câncer da próstata

A detecção precoce de um câncer é composta por ações que visam o diagnóstico precoce da doença em indivíduos sintomáticos e por ações de rastreamento, que é a aplicação de exames para a detecção da doença em indivíduos assintomáticos. A decisão do uso do rastreamento como uma estratégia de saúde pública deve se basear em evidências científicas de qualidade. No momento não existem evidências de que o rastreamento para o câncer da próstata identifique indivíduos que necessitam de tratamento ou de que esta prática reduza a mortalidade do câncer de próstata. Desta forma, o Instituto Nacional de Câncer não recomenda o rastreamento para o câncer da próstata e continuará acompanhando o debate científico sobre este tema, podendo rever esta posição quando estiverem disponíveis os resultados dos estudos multicêntricos em curso.
Fonte: INCA

Bianca Almeida



O pênis contém estruturas vasculares (sinusóides) que se enchem de sangue, promovendo ereção e rigidez penianas. A ereção peniana ocorre a partir de estímulos eróticos que chegam ao cérebro através dos órgãos dos sentidos, influenciados por aspectos orgânicos, hormonais, emocionais, de personalidade, comportamentais etc. O cérebro então, envia mensagens para os nervos do pênis; estes liberam substâncias que relaxarão os sinusóides do pênis. Esse relaxamento promove um maior fluxo de sangue (vasodilatação) que encherá os sinusóides do pênis, conferido-lhe a rigidez necessária para o ato sexual. No estado ereto, o aporte de sangue para o pênis é maior e mais rápido e o retorno deste sangue, de dentro do pênis para a circulação, é menor e mais lento, mantendo a rigidez peniana pois o sangue fica "aprisionado" no pênis. Cessado o estímulo erótico ou, em geral, após o orgasmo, ocorre o contrário. Os nervos penianos liberam substancias que provocarão uma contração dos sinusóides, dificultando a chegada do sangue ao pênis e liberando a quantidade a mais de sangue já existente. Então, a quantidade de sangue que chega ao pênis é bem menor do que a que sai, promovendo e mantendo a flacidez do órgão. Portanto, para que ocorra ereção peniana, é necessária a integridade e o correto funcionamento de vários fatores envolvidos no fenômeno: adequado estímulo sexual; adequado estado emocional; adequada integridade das vias nervosas que transmitem o estímulo do cérebro ao pênis; adequado funcionamento dos sinusóides e outros vasos sangüíneos do pênis.



Impotência sexual ocorre quando falha algum ou alguns dos elos responsáveis pela cadeia de eventos que leva à ereção peniana. É definida como a incapacidade de obter uma ereção com rigidez suficiente para a penetração e/ou mantê-la por um período de tempo adequado para a satisfação sexual do casal. Atualmente, preferimos usar o termo disfunção erétil peniana (DE). Estima-se que a Disfunção Erétil acometa de 10 a 20 milhões de brasileiros. A maioria dos homens, em algum momento de suas vidas, experimenta episódios de Disfunção Erétil, muitas vezes decorrentes de cansaço, stress, abuso de álcool ou desmotivação sexual, entre outras causas. Uma falha ocasional não deve ser supervalorizada. Porém, se o problema persistir, deve-se procurar a ajuda de um urologista. As causas da Disfunção Erétil são divididas em orgânicas, psicogênicas e mistas. Tal distinção não é fácil de realizar, visto que um problema orgânico poderá, adversamente, afetar o estado psicológico do paciente e vice-versa. Em muitos casos, encontramos tanto fatores orgânicos quanto psicogênicos, levando à Disfunção Erétil. Vários fatores de risco são implicados nessa doença, tais como: idade avançada; diabetes; hipertensão arterial; doenças vasculares periféricas; doenças neurológicas; doenças endócrinas; traumatismos da medula espinhal; cirurgias pélvicas radicais; radioterapia; priapismo; alcoolismo; tabagismo; consumo de maconha e/ou cocaína; uso de alguns antihipertensivos, tranqüilizantes e psicotrópicos; problemas no relacionamento com a parceira; stress; ansiedade e medo de falhar; depressão; personalidade obsessivo-compulsiva; desvios sexuais.
O diagnóstico da Disfunção Erétil começa por uma cuidadosa história onde o paciente será inquirido sobre os fatores de risco já citados. Atenção especial para a história e hábitos sexuais do paciente, sobre a duração do problema, desejo sexual e parceiras. Segue-se um exame físico completo, com atenção especial para a região genital. Testes laboratoriais são solicitados de acordo com os fatores de risco. Os mais comuns são: hormônios, glicose de jejum e lipídios circulantes. Pode haver necessidade de avaliar a função erétil por testes realizados através da injeção de substâncias vasodilatadoras no pênis para avaliar a rigidez e a duração da ereção obtida.

O tratamento da Disfunção Erétil deve, inicialmente, sanar a causa básica, o que por si só já melhora o quadro. O arsenal disponível para o tratamento da DE inclui: medicamentos que se propõem a facilitar a obtenção da ereção por vasodilatação peniana, dentre os quais o Viagra® é o principal representante; reposição hormonal por via oral, parenteral ou transdérmica; medicamentos aplicados diretamente no pênis; medicamentos introduzidos no canal uretral; uso de dispositivos à vácuo para ajudar a obter e manter a ereção; tratamentos cirúrgicos para a correção de fatores de risco ou implante de próteses penianas semi-rígidas ou infláveis. Os distúrbios psicogênicos são enfrentados pelo uso de medicamentos específicos e/ou psicoterapia. Em alguns casos de distúrbios psicogênicos, emprega-se uma combinação do tratamento específico da condição com outros métodos usados para os casos de Disfunção Erétil orgânica.